sexta-feira, 24 de junho de 2011

Lá como aqui a população não aguenta mais a relação entre mídia e política nacional.

Por Dalva Teodorescu


Uma pesquisa realizada junto à população dos EUA revela que os americanos não suportam mais tanta violência e incivilidade na política do país. Junto com a incivilidade no trânsito a violência das campanhas eleitorais é apontada como preocupante.

A população americana atribui essa violência aos jornalistas. A mídia seria a principal responsável porque instigadora da incivilidade nas disputas partidárias.

A informação foi dada por Caio Blinder no jornal da manhã da rádio Jovem Pan e o correspondente de Nova York deu grande destaque a essa informação, como se fosse uma surpresa.

Nós brasileiros também estamos cansados do nosso Congresso Nacional onde a maior parte dos parlamentares ocupa seu tempo com fofocas, politicagem por exigência de cargos em comissões internas e em empresas públicas.

A política é uma profissão dificílima e tem que ser respeitada. Nos países de democracia consolidada existem debates sobre o quanto é árdua a missão de um político sério.

Todos os homens e mulheres que entram para a política não o fazem para enriquecer e para legislar em causa própria e muitos acreditam sim que podem contribuir para um Brasil melhor.

Mas no caso do Congresso Brasileiro a maioria é constrangedora. O que se vê na Câmara e no Senado é um bando de homens criando caso por picuinhas, ao invés de apresentar projetos consistentes que melhorem a vida dos brasileiros.

A mediocridade do nosso congresso vai de par com o comportamento de grande parte dos órgãos de imprensa.

Se a imprensa não se alimentasse cotidianamente das notinhas e fofocas enviadas pelos congressistas e não cedesse tanto espaço para suas chantagens escandalosas, certamente os parlamentares iriam se comportar de maneira mais responsável.

Como a população americana, o brasileiro não suporta mais essa relação de promiscuidade perigosa entre imprensa e incivilidade política.

Muita coisa mudou para melhor no Brasil, nesses últimos anos. Só a imprensa e o congresso permanecem com seus antigos vícios.

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